sábado, dezembro 11, 2010 | By: Katherine Elizabeth de Orleans e Bragança

"Pudim, sorvete, nunca mais tomar banho!"

E quem não ama Peter Pan e sempre quis ir para a Terra do Nunca? Posso dizer que sempre fui apaixonada por ele como por nenhum outro personagem, já que, até hoje, me 'derreto' toda vez que vejo o filme e vejo as expressões dele. E por mais concentrada que eu possa estar, vendo esse filme que modelou meus sonhos na infância, que me proporcionou paixão e a sensação maravilhosa que se tem de estar voando enquanto sua mente viaja nas costas do vento, essas propagandas de comida estão me deixando faminta! E para completar, no meu twitter alguém acaba de postar "comi mt japa", o que é um internetês para dizer que se comeu muita comida japonesa, e que agora, é pelo o que o meu estômago está roncando. Infelizmente, as únicas coisas a minha disposição são um pão francês meio velho, e miojo. 
Caso você esteja interessado em uma curiosidade sobre esse tipo de pão, escuta só essa. Quer dizer, leia. Esse pão não existe na frança! O mais parecido que se tem lá, é o baguete. Cidadãos do Brasil que visitaram a Europa, e especialmente, nesse caso, a França, se encantaram com as delícias tradicionais. Ao retornarem ao Brasil, descreveram como era o tal desse pão, tão delicioso, e o pão francês que temos hoje e compramos em qualquer padaria da esquina, é o mais próximo que nossos chefs conseguiram chegar. 
Acabei decidindo comer esse tal pão, que deveria ser chamado só de pão, ou pão brasileiro com inspiração francesa. Ainda bem que tinha requeijão e muzzarela, só engordurando ele para conseguir uma refeição moderadamente satisfatória.
Arrogante? Eu? Você devia provar isso aqui. Mas tudo bem, vamos prosseguir. 
Agora eu queria falar sobre alguém relativamente novo na minha vida, mas que eu já não me imagino sem. O meu melhor amigo. Eu sei que o assunto mudou muito e demais de repentinamente, mas eu tenho minhas razões. Nós estávamos conversando no msn, como sempre, quando ele perguntou o que eu estava fazendo, e já que nunca minto para ele, mais do que como simples brincadeira, disse que estava fazendo um blog. E então começaram perguntas como "um blog? pra quê? o que você escreve nele?", e eu resolvi não dizer, porque o sentido de eu ter uma identidade secreta para esse pequeno espaço na vasta internet, é de poder escrever tudo o que me vier na cabeça, sem ter de medir palavras ou me arrepender depois. A finalidade é me expressar, sem ter medo de ser julgada. E eu sei que ele nunca ME julgaria mal, mas talvez entedesse errado meus pensamentos. Apesar de brincarmos que somos 'almas gêmeas', nem sempre lemos as correspondentes mentes, de forma correta. E principalmente, não queria que ele visse aquilo que estou prestes a escrever... eu não tenho certeza, e me sinto como uma garotinha de 9 anos por isso, mas talvez, eu esteja apaixonada por ele. Quer dizer, toda vez que penso nisso, digo a mim mesma que isso é bobagem, mas e se... não for? E se ele for a minha alma gêmea, ou minha soul mate, como eu o chamei uma vez pra ver a reação dele, e ele agora vive me chamando disso? E se ele for a pessoa que vai me fazer
 feliz pelo resto da minha vida? Mas eu não posso arriscar, não posso dar nenhuma indireta,
 porque se ele perceber, e só me vir como amiga, tudo vai estar acabado. Mas e se ele
 estiver sentindo o mesmo que eu estou? E como eu poderia saber? Nenhum quiz da 
Capricho vai me dizer isso. Até porque, provavelmente, se o resultado fosse positivo
 eu diria que isso é bobagem, e se fosse negativo, diria que essas 7 perguntas não
 podem decidir por mim se eu o amo ou não. Mas é claro que eu o amo, mas, que tipo de
 amor? Será que eu SEI o que é amor de amigo? Eu compreendo o amor de uma 
amiga, mas e o de um amigo? Do sexo
 oposto? Será que esse amor existe mesmo? Há muitos, variados relatos de mulheres que nunca fizeram nada com certos amigos homens, mas não sei se elas me convencem que nunca sentiram nada, ou que nunca ficaram na dúvida. Normalmente essa dúvida é ignorada quando algum dos dois começa a namorar, e ou os dois se distanciam um pouco, ou acabam causando problemas no relacionamento do ente querido, e escolhem a amizade. E daí que nascem as mais belas histórias de amor, e.... mas espera, e se não for para esse lado que a história segue? E para qual lado, a minha história vai seguir? Será ele, o meu Peter Pan?

Eu acredito em fadas.

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